A revisão demorou seis meses e juntou 40 peritos em acessibilidade dos dois países, na primeira cooperação internacional entre dois países de uma mesma língua para este fim. A publicação das duas traduções (em português europeu e português do Brasil) foi anunciada pelo World Wide Web Consortium no dia 24 de outubro.
A mesma nota destaca o facto de esta ser a primeira vez que surgem duas variantes de uma mesma língua para as diretrizes de acessibilidade para conteúdos web, o português europeu e o português do Brasil.
Do lado português o projeto foi liderado pela equipa do DSI/Unidade Acesso da Fundação para a Ciência e Tecnologia e contou com a participação de 21 peritos, que representaram organismos públicos, empresas privadas e academia, mas também organizações representativas de pessoas como deficiência.
Com a versão 2.0 da guidlines para a acessibilidade de conteúdos web (Web Content Accessibility Guidelines - WCAG) o W3C adotou uma política que visa garantir a qualidade das traduções, introduzindo a obrigatoriedade de Traduções Autorizadas W3C, um requisito que o grupo de peritos nacionais e brasileiros vem garantir com a revisão técnica de uma tradução das guidlines que já existia e era usada há cerca de cinco anos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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