"A Webboom evoluiu e agora chama-se WOOK". É desta forma que a Porto Editora apresenta a sua nova loja virtual numa mensagem de email. A nova marca é o culminar de um processo de mudança que demorou um ano e que, além do nome e do design, esconde outras novidades, como o alargamento da gama de produtos disponibilizados.

A mudança, que implicou um investimento de "dezenas de milhares de euros", justificava-se pela necessidade de introduzir uma "lufada de ar fresco" num projecto que tinha quase uma década. "Durante estes nove anos de Webboom dedicámo-nos à parte do back office e da logística. Estava na altura de trabalhar a 'marca'", referiu Rui Aragão, da Porto Editora, em declarações ao TeK.

O responsável pelo projecto explica que houve um reposicionamento de todo o site, em termos de design e principalmente de usabilidade.

Entre as várias mudanças, Rui Aragão destaca a maior autonomia da área de clientes, que podem agora gerir e alterar as suas encomendas em qualquer altura, e as melhorias no motor de pesquisa. "Abandonámos a chamada 'pesquisa cruzada' clássica e apostámos numa tecnologia que interpreta os termos escritos num único campo de pesquisa, devolvendo os resultados mais aproximados".

As alterações ao nível do motor de pesquisa foram um dos maiores investimentos nesta nova fase do projecto, a "pedra de toque", segundo Rui Aragão. "A pesquisa é muito importante porque o site vive dos 100 mil produtos que disponibilizamos e não apenas dos 30 ou 40 que destacamos nas nossas páginas", justificou.

Além do multimédia educativo e dos livros herdados da Webboom, a Wook apresenta agora jogos para consolas e PC e filmes em DVD.

Actualmente com um total de 100 mil produtos, o volume de artigos oferecidos deverá crescer para 1,5 milhões a muito curto prazo, segundo Rui Aragão, com o alargamento do número de categorias e pelo facto de estar prevista a entrada da Wook na área da importação.