O motor de busca brasileiro Cadê? que pertencia à empresa de Internet StarMedia Network acaba de ser vendido à Yahoo! Brasil, por um montante não revelado. A Yahoo!,
cujos objectivos previstos para 2002 passam pelo aumento de receitas e pelo investimento em aquisições ou parcerias adicionais para expandir o negócio, segundo notícia publicada na Reuters, prepara-se assim para entrar em força no mercado brasileiro, concorrendo especialmente com o portal Zip.Net, comprado pela PT Multimédia em 2000 e inserido no ano passado no portal UOL (ver Notícias Relacionadas).

A Yahoo Brasil e o Cadê? (que significa onde está) serão estruturados de modo a ficarem sedeados num único site Web, que se tornará no terceiro maior portal do Brasil, segundo os analistas da consultora Neilsen NetRatings.

"Esta aquisição demonstra o nosso compromisso de constantemente melhorar com a experiência dos utilizadores e a nossa determinação para sermos um concorrente duradouro no mercado brasileiro", salientou em comunicado de imprensa, Roberto Alonso, vice presidente e director executivo da Yahoo! da América Latina.

O Brasil é considerado um mercado chave para o Yahoo da América Latina, especialmente porque engloba 22 milhões de utilizadores, facilitando amplamente o uso de cartões de crédito que torna viável o comércio electrónico.

A StarMedia Networks que integra conteúdos em língua portuguesa e espanhola, concretizou que a venda do Cadê?, comprada em 1999, foi relevante na área dos media, comunicações e soluções de negócio, "mas agora que pretende investir em outras áreas de negócio, a posse de um motor de busca Internet não se coadunava com aquela estratégia", revelou a StarMedia também em comunicado.

A nova-iorquina StarMedia que já foi bastante importante para as dotcoms da América Latina, também se ressentiu com a recessão global do sector da tecnologia. De acordo com notícia publicada no portal Yahoo!, a StarMedia não te andado nos seus melhores dias, pois teve que lidar recentemente com uma gestão de crise, revisão de resultados, quebra de publicidade e o abandonar da lista de acções cotadas no Nasdaq.

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