O YouTube iniciou uma estratégia click-to-buy no seu portal, associando os conteúdos que são apresentados nos vídeos à venda de música, filmes, séries de televisão, bilhetes para concertos, livros e jogos online.

Os utilizadores da plataforma podem comprar músicas directamente a partir de um videoclip apresentado no canal tendo apenas de clicar nos botões que o levam até à loja da Amazon ou ao iTunes. O mesmo acontece com os restantes artigos.

No âmbito da parceria, o YouTube partilhará as receitas provenientes das vendas com as lojas electrónicas associadas.

Outra novidade é a aposta em diversos mecanismos publicitários para dinamizar o canal, entre os quais o sistema InVideo, que coloca a circular anúncios em rodapé enquanto os vídeos são reproduzidos. Outros formatos incluem concursos patrocinados por anunciantes e anúncios na homepage do portal.

Os analistas estimam que o portal de vídeos alcance os 200 milhões de dólares em receitas ao longo do próximo ano, um valor que fica bastante abaixo das expectativas e estimativas da Google, que prevê chegar aos 27 mil milhões de dólares.

Até aqui, o YouTube tinha na venda de publicidade a sua maior fonte de lucros, graças aos milhões de visitas mensais que regista. Só em Agosto acederam mais de 330 milhões de utilizadores ao portal e foram publicadas quase 13 horas de vídeos por minuto.

Vídeos em "modo" Cinema

Outra novidade na plataforma passa pela forma como os vídeos podem ser apresentados. O YouTube estreou dois novos tipos de reprodução: Theatre View e Lights Out.

Estas ferramentas permitem, respectivamente, centrar o vídeo no meio do ecrã e escurecer o fundo em volta, para não desviar a atenção da imagem. De qualquer modo, os utilizadores podem escolher se a luz é ou não activada, embora por defeito ela esteja apagada.

A nova funcionalidade está apenas disponível em alguns vídeos mais longos e apenas naqueles que estão publicados em alta qualidade.