A terceira edição da análise "Consumers in Europe", publicada em parceria pela Eurostat e a Direcção de Saúde e protecção do Consumidor da Comissão Europeia, verificou que o número de subscrições de telemóveis - onde se incluem assinaturas de tarifários pré e pós-pagos - aumentou quase 14 vezes entre 1996 e 2005 no espaço comunitário, passado das sete subscrições por cada 100 habitantes para as 96 contabilizadas há dois anos.



No que diz respeito aos dados mais recentes, os números mostram que em 2006 cerca de 18 por cento dos lares na União Europeia possuíam apenas telemóvel e tinham abandonado as comunicações fixas. A proporção variava bastante entre os Estados membros já que na Suécia, Malta, Holanda e Luxemburgo a taxa de casas sem linha fixa situava-se abaixo dos 10 por cento e em países como a Lituânia, Finlândia, República Checa e Letónia essa percentagem variava entre os 40 e os 48 por cento.



Os resultados mostram também que em 2005 treze Estados membros tinham mais de 100 assinaturas por cada centena de habitantes, entre eles o Luxemburgo (158), Lituânia (127), Itália (122), República Checa (115) e Portugal (111). Por outro lado, a Roménia (62), Polónia (76), França (77) e Bulgária (80) foram os países com as menores taxas de subscrição.



Em contrapartida, os resultados da análise mostram que o número de linhas fixas por cada cem habitantes aumentou ligeiramente, passando das 43 linhas em 1996 para as 48 em 2005.



De acordo com os números, as linhas fixas perderam terreno para os telemóveis em 12 Estados membros, aumentaram a taxa de penetração em 14 e mantiveram num único país.



Por fim, entre os Estados com maior número de linhas fixas por cada centena de habitantes em 2005 destacaram-se a Alemanha (67), Dinamarca (61), França e Suécia (20), Eslováquia (22), Lituânia (23), República Checa e Polónia (31).



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