Arrancou hoje e prolonga-se até ao próximo dia 23 de Novembro o Portugal Tecnológico, mostra de tecnologia e serviços. A iniciativa é uma evolução do Por Ti, realizado no ano passado com o apoio do Ministério da Economia.

Na feira deste ano o envolvimento do Estado e o financiamento do QREN associado ao evento garantem dois pavilhões bom compostos com expositores da indústria e de vários projectos públicos. Marcam presença grandes nomes das tecnologias e das telecomunicações como Cisco, IBM, Microsoft, Oracle, Siemens, PT, Sonaecom e Vodafone. Estão também na feira vários projectos nacionais como a YDreams, a Outsystems, a Novabase a Glintt e um número significativo de PMEs. Mas o que salta à vista para quem entra na exposição é a forte presença dos players da área da energia, com uma presença fortemente orientada à mostra do seu trabalho nas energias alternativas e na eficiência energética, ou não fosse este o tema do momento.

Outras presenças que dificilmente passam despercebidas ao visitante são as de projectos públicos emblemáticos como o e-escolas e o e-escolinhas, que juntos criam um dos maiores expositores do primeiro pavilhão de exposição. O expositor dá pelo nome de Escola 2.0 e permite ao visitante conhecer ambos os projectos, em salas de aulas com vários computadores para experimentar (Magalhães e portáteis do e-escolas) e um laboratório de ciências. Na mesma lógica desta Escola do Futuro, é também possível ver um Hospital do Futuro e uma Cidade do Futuro no espaço da exposição.

A feira conta com um total de 150 participações (mais de uma centena de empresas e quase cinquenta entidades públicas) e pode ser visitada até ao próximo dia 23 de Novembro e tem entrada gratuita. Tem a decorrer em simultâneo um programa de conferências, onde vão caber apresentações na área da educação, transportes, comunicações, etc.

José Sócrates fez as honras com uma visita inaugural que só no primeiro pavilhão demorou mais de duas horas. No discurso inaugural, o Primeiro-ministro voltou a sublinhar a saldo positivo da balança comercial portuguesa em matéria de tecnologia. Já no ano passado, as exportações foram nesta área superiores ao volume de importações e os dados deste ano (até Agosto) voltam a revelar a mesma tendência.