Foi lançado no início de Setembro um novo fundo de capital de risco que hoje teve espaço alargado de divulgação no Portugal Tecnológico. Apadrinhado pela InovCapital e pela COTEC, o ACTec - Acelerador de Comercialização de Tecnologias - conta com 7,5 milhões de euros para apoiar empresas em fase pré-semente e ajudá-las a desenvolver o modelo de negócio e as provas de conceito necessárias para potencializar as ideias geradas nos bancos das universidades.

As primeiras candidaturas têm início já em Novembro, para projectos de elevado potencial, mas só em Março vão ser iniciadas as candidaturas e divulgação para as ideias de médio potencial. Clara Braga da Costa, vogal do Conselho de Administração da InovCapital, explicou ao TeK que este compasso de espera se deve ao facto da COTEC, o parceiro operacional do fundo, já ter os processos oleados para as empresas de elevado potencial mas ainda não para as de médio potencial.

A diferenciação entre os dois tipos de projectos faz-se pelo potencial que têm de alcançar mercados globais. Os de elevado potencial têm uma abrangência mais vasta, enquanto os de m~edio potencial podem restringir-se a um âmbito europeu ou ibérico.

“A ideia já estava a ser trabalhada há três anos e surgiu da identificação de uma falha de mercado no apoio a ideias inovadoras e projectos ainda imberbes”, explica Clara Braga da Costa. Com a metodologia adoptada da experiência da COTEC com o CoHitec a intenção é “reduzir a taxa de insucesso destas ideias inovadoras, que é elevadissima”.

O ACTec é um projecto a 15 anos e o objectivo é que permita apoiar 2 a 4 empresas de elevado potencial por ano e 13 a 16 empresas de médio potencial. “Se conseguirmos atingir estas metas deixamos um legado inegualável”, sublinha Clara Braga da Costa

Para já o fundo conta com 4,1 milhões de euros e foi subscrito pela Caixa Capital, Cinvest, ES Ventures, Banco BPI, InovCapital e Fundação Calouste Gulbenkian, prevendo-se agora o início da segunda ronda de subscrição de capital.