A atividade do Alibaba Group tem inúmeras “vertentes”, do comércio eletrónico às viagens e turismo, passando pelos serviços cloud e pagamentos, “mas o que une todos estes serviços é a nossa missão: ajudar as empresas a fazerem negócio, facilmente, em qualquer lugar”. Foi esta a mensagem que Terry von Bibra, general manager para a Europa do Alibaba Group, deixou no logo de início naquela que foi a primeira conferência da gigante tecnológica em Portugal.

No ecossistema da empresa chinesa há mais de 600 milhões de consumidores ativos por ano. A nível local, 69 milhões de encomendas são entregues todos os dias, com um volume de vendas na ordem dos 768 mil milhões de dólares. Noventa por cento das compras são feitas a partir de dispositivos móveis.

Além de apresentarem as áreas de negócio, os diferentes responsáveis que passaram pelo palco instalado no Museu do Oriente foram destacando o potencial do mercado chinês com outros dados. “É o maior mercado retalhista do mundo”, referiu Alba Ruiz Laigle, business development manager para Portugal e Espanha. E mostrou números: está avaliado em 5,69 biliões de dólares, com a taxa de penetração do online a representar 25% em 2020 e em que 4o% dos ciberconsumidores compram marcas internacionais.

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E para facilitar a conquista  do mercado chinês ,"na mesa" já há um acordo de desenvolvimento estratégico assinado entre a Alibaba e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Representa a possibilidade de integração das PMEs portuguesas no ecossistema da Alibaba e, por sua vez, "uma porta de entrada para a China" sugeriu João Dias, member of the board da AICEP, na abertura da conferência. “Se tivermos um bom branding e um bom serviço ao cliente e se gerirmos bem a nossa presença nestas plataformas, poderemos ter sucesso, mas é preciso algum trabalho”, acrescentou.

"Que esta primeira conferência da Alibaba em Portugal seja apenas o início de uma relação duradoura”, referiu ainda o responsável da AICEP.