Foi o terceiro trimestre consecutivo de quebras e o primeiro desde 2001 em que os resultados anuais da marca da maçã caíram. A empresa registou 46,9 mil milhões de dólares, face aos 51,5 mil milhões conseguidos em idêntico período de 2015. Já os lucros baixaram de 11,1 para 9 mil milhões de dólares.

Aquela que tem sido a maior fonte de receita da Apple, o iPhone, vendeu 45,5 milhões de unidades, menos 5%, com as receitas a baixarem em 13%. O iPad continuou o trajeto descendente, registando menos 6% de vendas, para os 9,2 milhões de unidades, embora o volume de receitas tenha sido idêntico.

Se no caso do iPhone a descida das receitas pode estar relacionada com o preço mais baixo do modelo SE, relativamente ao iPad a justificação pode passar pelo preço mais alto das versões Pro.

Outra “capelinha” que contribuiu para os resultados menos bons da tecnológica de Cupertino foi a dos Mac, que sofreu uma queda de 14%, vendendo 4,8 milhões de unidades. Fica a expectativa para o próximo trimestre, com as novidades prestes a serem apresentadas.

Categorias como a que inclui o Apple Watch ou a Apple TV também não ajudaram, registando uma quebra de 22%. Só as receitas provenientes da área de serviços (App Store, iTunes, Apple Pay) contribuíram pela positiva, num valor record, com uma subida de 24%.