Quase todas as empresas estão a apostar ou em inteligência artificial ou em machine learning, ou até mesmo nas duas áreas. A Apple não é exceção e, segundo indica o Apple Insider, a tecnológica de Cupertino vai expandir o seu escritório em Seattle onde a maioria do trabalho da empresa nesta área é feito.

Em agosto do último ano, a Apple comprou uma startup dedicada às duas áreas, a Turi. Carlos Guestrin, professor da Universidade de Washington e antigo CEO da startup, afirmou em entrevista ao GeekWire, que os engenheiros da Apple estão a olhar para a investigação em inteligência artificial tanto a curto como a longo prazo, para desenvolver novas funcionalidades para todos os produtos da tecnológica.

A Apple também estará a considerar associar-se a um consórcio de Inteligência Artificial, a Partnership on AI. Esta organização sem fins lucrativos foi lançada em setembro de 2016 e conta com nomes como Microsoft, Amazon, Google e IBM, entre muitas outras empresas.

Já esta semana, a Apple terá comprado a RealFace, uma startup israelita que desenvolve tecnologia de autenticação baseada em deep learning, um ramo da machine learning. Os termos deste negócio não foram tornados públicos, mas o Calcalist, que avançou com a notícia, estima que o valor gasto seja na ordem dos “milhões de dólares”.