A Apple está disposta a indemnizar os utilizadores que viram a sua conta na loja online aumentar, com compras de funcionalidades extra em aplicações supostamente gratuitas.



A possibilidade já não está disponível. A fabricante corrigiu o sistema e passou a solicitar a confirmação da operação também nestes casos mas em 2011, quando cinco pais alegaram que a falha permitiu que os filhos fizessem várias compras sem o seu consentimento, ainda era válida.



Além de ter corrigido a situação, a Apple disponibilizou-se para um acordo que passa por oferecer um crédito de 5 dólares na App Store aos queixosos. O valor final que a empresa poderá ter de pagar ainda não é conhecido, porque não está definido o número de utilizadores que pode beneficiar da compensação e porque, em alguns casos o valor pode ser mais elevado.



A Apple contabiliza 23 milhões de clientes com compras realizadas dentro de jogos alegadamente gratuitos, que no âmbito da proposta de acordo serão agora contactados pela empresa.



Para ser valido o acordo proposto pela Apple terá de ser validado por um juiz, numa sessão que está agendada pra o próximo dia um de março. Os queixosos - um grupo de cinco pais - alegam que a "Apple falhou na missão de informar que alguns dos jogos de parceiros que disponibiliza e classifica como jogos gratuitos adequados a crianças integram funcionalidades pagas".



Entretanto é possível perceber que a resolução da questão pode sair cara à Apple. Se todos os visados solicitarem o crédito que a Apple se propõe pagar isso custará á empresa mais de 100 milhões de dólares.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico