Foi hoje anunciado o desmantelamento de uma rede de falsificação de CDs e DVDs em Portugal, numa operação que foi coordenada entre várias entidades e autoridades policiais. A operação decorreu por vários dias no início do mês de Junho e resultou na apreensão de material diverso que garantia aos "piratas" a capacidade para produzir um milhão de unidades de CDs e DVDs falsificados.

A operação envolveu uma quantidade apreciável de mandatos de busca e desenrolou-se nos concelhos da Póvoa de Varzim, Esposende e Trofa, considerados "grandes pólos" ao nível deste tipo de crime. Em Espanha foram realizadas apreensões nas cidades de Madrid, Vigo e Ourense, indica uma informação da Agência Lusa.



Para esta acção a Brigada Fiscal Territorial do Porto contou com a colaboração da Polícia Nacional Espanhola e a Inspecção-Geral das Actividades Culturais, mas também da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, a Federação dos Produtores de Música de Espanha e a Associação Fonográfica Portuguesa.



No total foram apreendidos cerca de 70 mil DVDs gravados com obras protegidas por direito de autor e mais de centena e meia de gravadores de CDs e DVDs. A mercadoria estava avaliada em 500 mil euros.



Entre os arguidos detidos em Portugal contam-se um português, dois brasileiros e oito marroquinos, enquanto em Espanha foram detidas 20 pessoas, sendo três oriundos do Bangladesh, um sírio, um jordano e 15 senegaleses.



De acordo com declarações em conferência de imprensa, citadas pela SIC, os indivíduos estavam a tentar um novo modo de comercialização de pirataria em Portugal, que consistia na venda ambulante porta-a-porta e em estabelecimentos comerciais.

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