As questões legislativas são o principal constrangimento à implementação das compras públicas e por isso deveriam ter uma resolução urgente. A convicção é de um grupo de funcionários da Administração Pública, ligados à implementação das compras públicas electrónicas e resulta de um inquérito conduzido pela consultora Leadership, no âmbito de uma formação.



Embora pouco representativa, já que reúne apenas as respostas de metade dos 180 formandos na área das compras, a pesquisa revela um conjunto de questões centrais para quem está no terreno.



No que se refere aos constrangimentos à implementação das compras, os inquiridos sublinharam ainda o empenho dos dirigentes, os modelos organizacionais, recursos humanos, mercado fornecedor, patrocínio político e a tecnologia, como factores mais relevantes.



Já no que diz respeito às acções consideradas mais urgentes são destacadas também a necessidade de assegurar operacionalidade técnica, disseminar conhecimento e operacionalizar a Agência Nacional de Compras Públicas.



As principais vantagens reconhecidas à introdução das compras públicas
são a eficiência operacional, a modernização que introduzem na Administração Pública, a transparência, as poupanças e a qualidade.



Avaliando a sua capacidade para lidar com os novos serviços, 41 por cento dos inquiridos considera-se suficientemente preparada, 33 por cento consideram-se mal preparados e 25 por cento acreditam estar bem preparados. A formação foi segundo Carlos Oliveira, director geral da Leadership, um dos aspectos mais apontados pelos inquiridos como factores a melhorar.



Os dados foram revelados numa conferência organizada pela consultora, que esta manhã debateu as compras públicas electrónicas.



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