Bruxelas defende normalização mais eficiente para maior competitividade

20 out 2004 10:51

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Numa comunicação agora adoptada, a Comissão Europeia revê os objectivos, abrangência e necessidades do processo comunitário de normalização, procurando que o mesmo responda a uma nova geração de desafios surgidos do normal desenvolvimento da economia.

A Comissão Europeia adoptou recentemente uma comunicação onde reforça a importância da normalização para as políticas europeias e revê os objectivos, alcance e necessidades do mesmo processo, que necessita de ser incentivado "para dar resposta a uma nova geração de desafios, à medida que a economia se desenvolve", pode ler-se num comunicado.

Os standards europeus são especificações técnicas de aplicação voluntária nos Estados-membros e aprovadas por uma das organizações oficiais europeias criadas para o efeito - CEN, CENELEC ou ETSI.

Estas normas poderão ajudar a criar e manter a interoperabilidade em determinadas áreas como é o caso das Tecnologias da Informação e Comunicação, mas também assegurando a compatibilidade das redes férreas ou no controlo do tráfego aéreo europeu.

Além disso, "o desenvolvimento de standards pelos intervenientes do mercado poderá adicionar valor e aumentar a competitividade industrial", garante a CE, que na comunicação adoptada cita o sector dos serviços e inovação, usando os exemplos do GSM e a infra-estrutura de navegação por satélite Galileu como futuras áreas onde a normalização poderá ter papel importante.

O compromisso por parte da CE de internacionalizar o processo de normalização, assim como o papel das normas na concretização de objectivos ambientais, acessibilidade e prevenção de crimes são aspectos igualmente focados na comunicação agora aprovada.

"Esta comunicação sublinha a importância da standardização como uma parte integral das políticas europeias para alcançar uma melhor regulação de modo a aumentar a concorrência entre as empresas e eliminar as barreiras para negociar ao nível internacional", explica Olli Rehn, comissário das empresas, "ao mesmo tempo que consciencializa o público para os desafios que a normalização enfrenta actualmente numa economia globalizada".