As ações da Apple tocaram ontem, pela primeira vez, os 700 dólares. A barreira foi ultrapassada depois de a empresa ter anunciado que conseguiu reunir mais de dois milhões de pré-reservas para o iPhone 5, em menos de 24 horas.



O número, revelado ontem, ajudou a fabricante a bater novo recorde, ultrapassando o volume de encomendas conseguido antes da estreia do iPhone 4S, até à data aquele que motivou maior número de pré-reservas no mesmo período de tempo. Nas primeiras 24 horas em que esteve disponível para encomenda, o iPhone 4S gerou um milhão de reservas, mais 400 mil que as do anterior iPhone 4.



A informação de que o novo modelo da Apple chegará às lojas com o dobro das unidades para entregar nesse dia, tendo apenas em conta as pré-reservas realizadas através do site da empresa, teve um efeito imediato nas ações da fabricante, que se prolongou às horas seguintes e empurrou cada título para os 700 dólares.



Os acionistas já antecipam o impacto positivo do lançamento nos resultados da fabricante para o próximo trimestre e continuam a apostar na empresa e afastá-la de outros gigantes. Comparativamente, empresas como a Nokia valem neste momento na bolsa de Nova Iorque 2,97 dólares por ação; a Acer está cotada a 4,9 dólares na bolsa de Londres; enquanto a Asus, que vale 54,7 dólares por ação no mesmo índice.



Mas a informação que ontem fez disparar o preço das ações foi apenas mais um impacto positivo da aproximação da data de lançamento de um novo membro da família iPhone na performance bolsista da Apple. Ao longo dos últimos três meses, como detalha a Reuters, as ações da empresa já valorizaram 22% graças à expectativa em torno do novo smartphone.



O iPhone 5 chega às lojas na próxima sexta-feira 21 de setembro nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Singapura e Reino Unido. No dia 28 as vendas serão alargadas a mais 22 países, entre os quais está Portugal.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira