Nesta altura há uma delegação de especialistas do CERN a visitar empresas portuguesas com vista “a identificar fornecedores industriais de elevado potencial tecnológico”, refere uma nota de imprensa enviada às redações.

A iniciativa assenta igualmente num workshop, organizado em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, realizando-se pela primeira vez fora do CERN, marcado para dia 31 de outubro, segunda-feira.

Tanto um como outro momento pretendem contribuir para a organização europeia identificar futuros parceiros industriais para o seu principal projeto para os próximos anos: o “High Luminosity upgrade of the Large Haldron Collider” (HL-LHC), que permitirá um aumento significativo da performance do mais potente acelerador de partículas do mundo.

O workshop decorrerá nas instalações do Instituto Superior Técnico na Alameda, e trará a Portugal o Diretor de Aceleradores e Tecnologia do CERN, Frederick Bordry, os responsáveis pelos Departamentos de Tecnologia e Engenharia, Miguel Jimenez e Roberto Losito, e o líder do projeto HL-LHC, Lucio Rossi. Estarão presentes cerca de 20 especialistas do CERN, 30 participantes nacionais (industriais e académicos) e 130 industriais internacionais.

Durante todo o dia, está previsto que as empresas assistam a várias apresentações técnicas sobre a tecnologia, a construção e o processo de contratação do HL-LHC, e participem em sessões b2b em tópicos relevantes para o desenvolvimento do novo acelerador.

À margem da visita da delegação de especialistas e do evento HiLumi, terá também lugar a assinatura de um protocolo de colaboração entre o CERN e o Instituto Politécnico de Leiria, para formalizar a colaboração das duas instituições na orientação de trabalhos de final de curso de licenciaturas e mestrados do IPLeiria, em temas identificados pelo CERN, e que pretende fomentar o desenvolvimento de projetos de investigação conjuntos.

O IPLeiria junta-se assim ao Instituto Superior Técnico, à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e à Universidade de Évora, tornando-se a quarta Instituição de Ensino Superior a firmar um protocolo com o CERN.