A Comissão Europeia
publicou ontem um estudo intitulado "Innovation Tomorrow" que analisa a forma como as políticas
de inovação da União
Europeia deviam ser actualizadas de movo a tornarem-se mais eficientes. O
documento argumenta que um contexto económico em rápida alteração exige uma
política de inovação capaz de dar resposta e ser flexível a essas mudanças.
Desde o Livro Verde de Inovação da Comissão Europeia, que data de 1995 que,
segundo Bruxelas, tem aumentado o reconhecimento que as políticas de inovação
necessitam de influenciar outros tipos de políticas, de forma a evitar
inconsistências. Esta foi também a principal conclusão da recente comunicação
da Comissão sobre o assunto que recomendou a adopção futura de políticas de
inovação multidimensionais e horizontais.
Financiado pela Direcção-geral das empresas, o estudo conclui pela necessidade
de colocar a inovação como centro de todas as políticas para o crescimento
económico, para além de ainda examinar os desafios que se colocam à política
de inovação numa economia baseada no conhecimento, assim como as ligações
existentes entre a política de inovação e outras áreas políticas. O relatório
defende ainda que uma política de inovação de terceira geração, que reconheça
a importância da inovação para todas as áreas políticas, é essencial para
aumentar o desempenho de inovação da economia actual.
Em oposição às gerações anteriores de política de inovação, baseadas na
percepção linear e dependente da pesquisa da inovação, e da actual geração
que apoia a natureza sistémica da inovação, essa terceira geração iria
reflectir a natureza horizontal da inovação e a necessidade de esta se tornar
uma dimensão integrada das políticas tradicionais.
Até ao momento, apenas um pequeno número de áreas, como a política da
concorrência e a política dos direitos de propriedade intelectual, suscitaram
muita atenção em termos da sua relação e impacto sobre a inovação. Contudo,
tendo em conta o panorama das alterações em contexto e a natureza da
inovação, a Comissão afirma que existe um determinado número de temas que
emergem claramente como exemplos de como uma economia do conhecimento alarga
o âmbito da acção das políticas de apoio à inovação.
Em conclusão, o estudo analisa três casos que salientam os diferentes aspectos
das políticas ocorridos no Reino Unido, na região de Oulu, na Finlândia, e na
região da Catalunha, em Espanha, e que demonstram o importante papel que os
governos têm a desempenhar na promoção da inovação.
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