A Forrester e o ISM (Institute for Supply Management) tornou público no passado dia 6 de Maio um estudo sobre eBusiness que revela que as empresas usam cada vez mais a Internet para realizar as suas compras e que, ao fazê-lo, principalmente as maiores, registam uma redução das suas despesas de manutenção.

Entre as principais conclusões do exame feito a 291 empresários executivos durante o primeiro trimestre deste ano, está o facto de todos os segmentos de mercado terem feito progressos assinaláveis na adopção dos serviços de compra online. No referido período, o número de empresas que declarou usar totalmente ou em parte a Internet para fazer as suas compras subiu 5 por cento em relação ao último trimestre de 2002, sendo agora de 12 por cento no total.

Quanto à forma como a Internet é considerada pelas empresas, 40.6 por cento delas afirma que esta é uma ferramenta muito importante ou vital para as suas estratégias de procurement, registando um crescimento de 6.6 por cento. As firmas não industriais foram as que mais contribuíram para esta percentagem, com uma taxa de satisfação de 48.1 por cento.

Já o uso de ferramentas empresariais de procurement registou uma quebra de 2.5 por cento, sendo agora de 40.1 por cento. Neste particular, a indústria foi a que registou o maior decréscimo, de 5.4 por cento, sendo agora de 36.2 por cento, seguido das pequenas empresas. As grandes firmas são a excepção a esta regra, aumentando a procura destes utensílios em 1.2 por cento, com um total de 58.7 por cento.

Outra das principais conclusões do estudo é a constatação de que as empresas que usam ferramentas empresarias de procurement na compra de produtos beneficiam de uma redução do seu volume de despesas, embora os benefícios sejam diferentes conforme o tamanho das firmas. No entanto, no geral, 45 por cento das empresas que usam esses utensílios verificaram uma redução de custos de manutenção, enquanto apenas 18 por cento das que os não usam conseguiram poupar dinheiro.

Aqui, as maiores beneficiadas foram as grandes empresas, das quais 57 por cento reduziram custos contra apenas 19 por cento das que não utilizam ferramentas empresarias de procurement. Para as pequenas firmas o saldo não é tão positivo, embora 28 por cento delas tenham obtido frutos contra 18 por cento das ditas empresas tradicionais.

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