A informação é avançada hoje pelo Diário Económico, que diz ter informações relativamente à decisão da Autoridade da Concorrência sobre a fusão das duas operadoras.



Segundo o jornal, o regulador vai avançar para uma investigação aprofundada ao caso, situação comum nos processos em que há indícios de possíveis prejuízos para a concorrência do mercado em questão.



Na investigação aprofundada o regulador recolhe mais informação sobre o processo e alinha medidas para garantir que os consumidores não são provocados com a alteração proposta pela fusão.



Se a informação se confirmar e a investigação aprofundada se vier a realizar, a AdC tem 90 dias para tomar uma decisão, empurrando o processo para outubro. Já o prazo para se pronunciar nesta primeira fase de análise termina na próxima semana, se não for entregue mais nenhum pedido de informação ou realizada alguma interação com o regulador dos interlocutores do processo (concorrência incluída) que obrigue a parar o relógio e suspender, mais uma vez o prazo legal para o processo de análise.



Recorde-se que a AdC recebeu a notificação da operação de fusão há quatro meses e desde março que notícias dão como certa a necessidade de remédios. A intenção de fusão foi anunciada pelos acionistas de referência das duas empresas em dezembro do ano passado.

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