Os dados mais recentes divulgados pela Trend Micro, empresa de soluções de segurança de conteúdos para a Internet, concluem que a maioria dos utilizadores finais empresariais dos EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão exigem dos serviços de apoio informático um maior nível de informação face aos ataques de phishing. Dado que o spam é utilizado regularmente como veículo de ataques, o estudo reforça ainda a necessidade das empresas se precaveram contra estes dois tipos de ameaças, assegurando a privacidade dos colaboradores e prevenindo outros ataques.

Embora muitos inquiridos indiquem que os departamentos de TI têm vindo a implementar soluções contra o phishing, a sua eficácia é posta em questão por cerca de um terço dos utilizadores de cada país. A falta de confiança é significativa no Japão, onde 63 por cento dos utilizadores afirmam que a protecção anti-phishing não é suficiente.

O Japão apresentou uma maior preocupação quanto ao papel dos departamentos informáticos, com 63 por cento dos utilizadores a acreditarem que estes poderiam fazer um melhor trabalho formativo. Metade dos utilizadores finais entrevistados nos restantes três países sentiram também falta de apoio por parte da área informática das suas empresas quanto aos vírus.

O estudo revela ainda que a presença de ataques phishing varia consoante o tamanho da empresa e do país, sendo os EUA a liderar o ranking, com 43 por cento dos inquiridos a referir terem sido alvo de um ataque. Uma em cada duas empresas norte-americanas com menos de 500 colaboradores registou a presença desta ameaça no local de trabalho.

Na Alemanha, nomeadamente nas pequenas empresas, a frequência deste tipo de ataques aumentou significativamente, com 57 por cento dos utilizadores a afirmarem que os ataques aumentaram nos meses de Abril a Junho deste ano.

Já no Reino Unido, foi registada a maior percentagem de utilizadores afectados, 7 por cento das pequenas empresas e 4,5 por cento de grandes organizações.

Dos utilizadores afectados, mais de metade (58 por cento) referiu ter sido alvo de invasão de privacidade e um terço aponta para a perda de informações pessoais, diminuição da produtividade ou roubo de identidade.

O estudo foi realizado de Julho a Setembro de 2005, a 1600 utilizadores finais de empresas dos EUA, Alemanha, Japão e Reino Unido, com o objectivo de entender a percepção e as experiências dos utilizadores nos seus locais de trabalho face ao spyware e phishing.

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