A Associação de Portuguesa de
Editores e Livreiros
- APEL - alertou recentemente para o facto de
muitos dos 17 cursos tecnologicos, previstos na revisão curricular, não
estarem ainda homologados pelo Ministério da Educação. Segundo o jornal Diário Económico ainda por
definir estão também quais é que vão ser leccionados e em que
estabalecimentos escolares, o que dificulta a contratação dos
professores.



Uma das questões mais relevantes levantadas por esta associação é a sua
impossibilidade de imprimir os 51 manuais referentes aos cursos, para que
estejam disponíveis em Setembro, enquanto o ministério não proceder à sua
aprovação. Segundo a APEL os programas aprovados, dois terços do total, só o
foram após o término do prazo.



Para que os manuais estejam prontos a tempo do início do ano escolar o
Ministério da Educação deverá aprovar os novos programa 18 meses antes das
aulas começarem para que sejam escolhidos pelas escolas em Julho e com os
alunos em Setembro.



Outro problema a resolver é o facto do orçamento também não prever o
acréscimo de 150 a 200 milhões de euros (30 a 40 milhões de contos) que as
escolas secundárias necessitam, já que os custos por aluno aumentaram 30 por
cento devido à revisão, afirma a mesma associação.



A Federação Nacional de
Professores
(FENPROF) alertou já para a falta de condições para que a
revisão avance em Setembro próximo, embora Domingos Fernandes, secretário de
Estado da Administração Educativa discorde. O Ministério da Educação espera
ter até ao fim do mês que vem a situação resolvida.



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