As estratégias da Sonaecom para a PT depois da OPA estão alinhadas na proposta de registo da Operação Pública de Aquisição que a empresa do Grupo Sonae já terá entregue à CMVM. O Jornal de Negócios avança hoje que na proposta se indicia que a Sonaecom não pretende manter a brasileira Vivo e dirige a sua aposta para o crescimento em África e no sudeste europeu, onde quer controlar operações locais.

O jornal teve acesso ao documento e escreve na edição de hoje que a Sonaecom assumiu o compromisso de conquistar fora de Portugal, no período de três anos, oito milhões de clientes de telemóveis, uma meta que não conta com a Vivo no Brasil, já que a empresa detém actualmente perto de 30 milhões de clientes.

A proposta de registo está a ser apreciada pela CMVM, que poderá aceitá-la ou impor modificações.

As notícias hoje divulgadas pela imprensa económica adiantam que a PT se prepara para pedir à CMVM que a Sonaecom seja obrigada a apresentar um depósito ou garantia bancária para a operação, incluindo também o valor de uma eventual aquisição da posição da Telefónica na Vivo, caso a parceira espanhola queira sair do capital da empresa móvel brasileira.

Ao Jornal de Negócios uma fonte da Comissão Executiva da Sonaecom garantiu que a empresa está preparada para comprar a posição da Telefónica na Vivo caso isso venha a acontecer, mantendo porém a posição de que é um mau investimento.

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