De acordo com a imprensa internacional, as autoridades russas estão a discutir a hipótese de extraditar Edward Snowden de volta para os Estados Unidos. Citado pela NBC News, um oficial norte-americano diz ter analisado relatórios de agências de inteligência referentes aos planos do governo russo que incluíam esta "devolução" como forma de prestar um favor à administração de Donald Trump. Uma segunda fonte confirmou a alegação.

O novo presidente norte-americano deixou claro durante a sua campanha eleitoral, que defendia a execução de Snowden por traição à pátria, caso este voltasse ao país.

Não é claro se esta hipótese passou a fase de discussão ou se foram tomadas algumas medidas neste sentido. O ex-agente da NSA reside em Moscovo desde o passado ano de 2013, quando foi obrigado a fugir por ter exposto um esquema de vigilância massiva. Com asilo garantido na Rússia até ao fim deste ano, o norte-americano procura agora um outro país para aterrar.

Em declarações à NBC News, Ben Wizner, advogado da União Americana pelas Liberdades Civis, disse que "a equipa de Snowden não recebeu qualquer sinal e não tem quaisquer motivos para se preocupar [com uma possível extradição]". Vladimir Putin, por sua vez, disse que a ideia é um "absurdo".

A notícia é ainda desvalorizada por uma alegada extensão do asilo concedido a Snowden por mais dois anos. Segundo noticiou o The New York Times no passado mês de janeiro, citando uma porta-voz do equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, as notícias de que a Rússia estaria a ponderar enviar Snowden de volta para os EUA estariam a ser plantadas pelo antigo agente da CIA, Michael Morell.

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