Foi hoje oficialmente apresentada ao mercado a HiValue, uma implementadora de sistemas de informação resultante do spin off da área de integração PHC da ACE cujo objectivo é assumir-se como uma referência daquele tipo de negócio no mercado nacional das pequenas e médias empresas, segundo explicou Isabel Eufrásio, directora geral da HiValue, durante a conferência de imprensa desta manhã.



A empresa foi constituída em Janeiro deste ano, tendo nestes últimos meses criado a infra-estrutura e as condições para se lançar no mercado, que agora considera reunidas.



A HiValue pretende fornecer serviços a nível de implementação e de formação em soluções da PHC, consultoria de gestão e integração de outras ferramentas e sistemas. Além da integração de sistemas como seu core business, a empresa aposta ainda na revenda de equipamentos e de infra-estruturas informáticas e consultoria em sistemas de informação, como áreas complementares de negócio.



Embora não exista um regime de exclusividade, a PHC será o único parceiro estratégico da HiValue, o que não quer dizer que a longo prazo não se estabeleçam outras parcerias. "O tempo dirá se for necessário", referiu Isabel Eufrásio, durante a conferência de imprensa.



A responsável acrescentou ainda que a HiValue pretende posicionar os seus serviços numa óptica completamente orientada para o negócio, uma filosofia que, segundo a mesma, ainda não foi aplicada no mercado das PMEs em Portugal. "Queremos dar às PMEs aquilo que tipicamente está apenas disponível para as grandes empresas", foi assim que Isabel Eufrásio sintetizou os objectivos da HiValue.



Até agora a HiValue já desenvolveu três templates PHC - Ready to Run aplicado a três áreas: comercial, compra e venda e media. Actualmente, empresa conta com uma carteira de 15 clientes, entre os quais se destacam as contas da Casa da Sorte, a Generg e a Filimate.



Numa primeira fase, a HiValue apresenta uma equipa constituída por cinco profissionais, "todos séniores", ou seja, com mais de cinco anos de experiência em consultoras nacionais de renome, como a TecniData, a NovaBase e a ACE, que se deverá manter inalterada durante o próximo ano. Até 2009 o grupo deverá crescer para os 15 elementos.



Em termos de facturação, a directora-geral estima que a HiValue atinja um volume de negócio aproximado de 150 mil euros em 2005, conseguindo o retorno do investimento operacional num prazo de um ano e o financeiro em menos de dois anos. Para 2009, o objectivo é atingir os 2,5 milhões de euros.



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