Portugal tem vindo a bater recordes no que ao turismo diz respeito, com Lisboa a registar a segunda maior taxa de ocupação da Europa, ao ultrapassar os 80,5%, segundo dados do estudo “Atlas da Hotelaria”, da Deloitte.
Mais turistas em Portugal é sinónimo de mais alojamentos, pelo que o negócio do Alojamento Local (AL) também tem visto crescer o número de empresas afetas ao negócio.
Uma delas é a Homing, uma marca 100% nacional de gestão de AL criada no final de 2016 e que tem apostado numa estratégia de proximidade ao dar “apoio a qualquer hóspede, proprietário, investidor, promotor ou a quem quer saber um pouco mais sobre a atividade”, através de uma loja localizada numa zona central da capital portuguesa, a funcionar 24/7.
A aposta na tecnologia é outra das características da empresa que conta com vários perfis de clientes em carteira, como explicou Tomás Azeredo Perdigão, marketing manager da Homing, ao SAPO TEK.
“A Homing tem diferentes perfis de clientes: o investidor, o promotor, o proprietário e o turista. Todos muito importantes pois, se não existir algum deles este ecossistema deixa de funcionar. Procuramos, ao máximo, oferecer aquilo que cada um procura, para assim se tornarem embaixadores da marca e captar novos clientes”, esclarece.
O responsável recorda que os apartamentos geridos pela Homing contam com um sistema inovador e seguro de self-check-in, “proporcionando uma experiência fácil e simples para os hóspedes, sem o risco para os proprietários de perda de chaves”, reforça.
A distinção da concorrência passa também pela disponibilização aos hóspedes de smartphones com acesso gratuito a chamadas e internet, com dicas sobre a cidade, restaurantes e mapas com pontos de interesse”, refere.
Quanto aos proprietários e de forma a manter total transparência e fidelizá-los, a Homing possibilita o acesso a uma área reservada na renovada plataforma online onde estes “podem acompanhar toda a rentabilidade e calendário de reservas todo o ano e, inclusive, bloquear datas, caso queiram receber algum convidado especial”, diz Tomás Azeredo Perdigão.
Tendo surgido como uma necessidade de otimização de margens do produto, e como dinamização da marca e dos seus serviços, o novo site funciona em todas as fases do processo de distribuição.
“Desde o sell-in, na qual os proprietários podem contactar-nos submetendo o formulário para listar as suas propriedades, ao sell-out, onde o turista residente/não residente pode reservar qualquer um dos nossos produtos: estúdios, apartamentos ou até mesmo moradias com piscina”, explica o marketing manager.
Mas, nem só de turistas em férias se enchem os imóveis geridos pela Homing. Assumindo-se como uma marca com “um cariz social muito forte”, a empresa desenvolveu o programa de responsabilidade social “We are Social” e que tem como objetivo responder às necessidades de pessoas mais carenciadas.
“Pessoas do interior do País com pouco acesso a cuidados médicos e que têm de se deslocar a Lisboa para aquela consulta agendada há mais de um ano sem ter onde ficar, podem contar com a Homing. Qualquer pessoa pode usufruir do programa mediante a disponibilidade dos apartamentos. Todos os custos associados, nomeadamente a limpeza, ficam a nosso cargo”.
Todos estes factores têm contribuído para uma rápida evolução da empresa de AL que prevê aumentar durante o próximo ano o número de pessoas ligadas ao projeto. Atualmente com 30 pessoas, a Homing tem tido “resultados extraordinários” e está a desenhar os próximos passos de maneira a estar preparada “para qualquer alteração legal que limite a atividade”, conclui Tomás Azeredo Perdigão.
O Parlamento está a preparar legislação para o alojamento local, com a votação dos diplomas sobre este tema a realizar-se na próxima terça-feira, dia 17, em sede de comissão parlamentar.
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