HP afirma que a maioria dos seus funcionários apoia fusão com a Compaq

Apesar da fusão entre a Hewlett-Packard e a Compaq poder resultar no corte de 15 mil postos de trabalho, a administração da HP afirma que 65 por cento dos seus empregados é favorável ao processo de fusão que se arrasta desde Setembro de 2001.

A Hewlett-Packard está determinada a demonstrar que a maioria dos seus empregados está a favor da fusão com a Compaq. Depois de ter anunciado em Novembro que 55 por cento dos seus trabalhadores apoiavam o negócio, um novo levantamento de opinião, terminado a 9 de Janeiro, revela esta percentagem aumentou para 65 por cento. No entanto, segundo a agência de notícias Reuters, os mais críticos ao processo entre as empresas requerem um inquérito independente.



Apesar dos empregados apenas deterem 3 por cento das quotas da HP, o seu apoio é encarado como crucial para a administração da empresa que quer eliminar a ideia de que este processo está a ser imposto. Também Carly Fiorina, directora executiva da HP, pediu aos empregados que apresentem bons resultados no trimestre que agora termina de modo a demonstrar o seu empenho antes da votação dos accionistas sobre a fusão.



De acordo com a Reuters, de um modo geral, as percentagens favoráveis à fusão entre os executivos séniores aumentam para os 90 por cento depois de estarem reunidos em eventos controlados com Carly Fiorina.



Contra a fusão e os despedimentos continua David Packard que publicou na passada quarta feira um anúncio no periódico Wall Street Journal onde escreveu "recebi 200 cartas contra a fusão antes de ter recebido uma a favor".



Por seu lado, Walter Hewlett que tinha já abandonado o conselho de administração da HP considera que o negócio é demasiado arriscado para a empresa e até lançou um site na Web contra a fusão.



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