A IBM pretende alargar a sua oferta actual de serviços de segurança, tento por isso anunciado que decidiu criar uma nova iniciativa global que passa, por um lado, pela expansão do âmbito de actividade da sua divisão de serviços globais e, por outro, pela criação de um novo gabinete de soluções globais de segurança que se destina a ir de encontro às necessidades crescentes das empresas, depois dos atentados de 11 de Setembro.



A nova unidade vai concentrar-se no desenvolvimento de tecnologias que são utilizadas para controlar o acesso a locais e recursos físicos e as que são empregues nas aplicações de investigação em ameaças biológicas e biometria, de acordo com Elizabeth Primrose-Smith, vice-presidente do gabinete.



Depois dos ataques de 11 de Setembro e das cartas enviadas com anthrax, o governo dos Estados Unidos e muitas organizações estão agora a recorrer à biometria e a outras tecnologias que os possam ajudar a controlar o acesso físico a locais onde são guardados dados confidenciais e estão alojadas actividades essenciais para o seu funcionamento, bem como em espaços públicos, como aeroportos.



A divisão de serviços globais também vai alargar os seus serviços de privacidade e de segurança de informação para, segundo a empresa, "ir de encontro às necessidades em mudança do mercado". Para tal, vai contar com o trabalho de três mil consultores de segurança, peritos em implementação de sistemas e engenheiros, para além de 100 investigadores.



Neste contexto, a empresa anunciou também uma parceria com outras empresas, como a Kroll, que disponibiliza serviços de segurança empresarial e de gestão de crises, centrando-se em buracos físicos de segurança. A empresa vai desenvolver novos serviços como avaliações de vulnerabilidades e de políticas de segurança, redes virtuais privadas, autenticação, fornecimento de conteúdos, conectividade móvel, redes públicas locais sem fios e sistemas de cablagem.



Entre as ofertas de serviços de segurança e privacidade da IBM, incluem-se firewalls, software de detecção de intrusões e aplicações que ajudam os administradores de sistemas a controlarem o acesso dos empregados a dados e sistemas informáticos.



A companhia está já a realizar investigações em biometria, incluindo tecnologia de reconhecimento facial e de voz, tendo como público-alvo as empresas de serviços financeiros, aeronáutica e turismo.


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