Na segunda-feira, 1 de junho, a maior fabricante de chips do mundo afirmou que iria pagar 54 dólares por cada ação da Altera, perfazendo 16,7 mil milhões de dólares. Espera concluir o negócio nos próximos seis a nove meses.
As ações da Altera subiram mais de 40% desde o final de março, de acordo com uma análise da Cnet. A ascensão começou com os rumores de negociações entre as duas empresas, que agora se confirmaram.
"Juntando os nossos processadores ao hardware da Altera […] vamos conseguir fazer a próxima geração de soluções não apenas melhor, mas também capaz de fazer mais coisas", afirmou o CEO da Intel, Brian Krzanich, em comunicado.
A Intel desenvolve processadores que alimentam a maior parte dos computadores do mundo. A Altera, foca-se em chips "programáveis em campo", usados na indústria automóvel, aeroespacial e médica e caraterizados pela capacidade de serem programados para tarefas específicas e como tal mais fléxiveis que os da Intel para as necessidades de alguns segmentos de mercado.
A Intel vai usar a tecnologia da Altera na sua linha de processadores Xeon (para servidores) e conta transformar a companhia numa das suas unidades de negócio.
O negócio volta a mostrar que as fabricantes de processadores estão a investir forte para se posicionarem para o futuro, onde a Internet das Coisas (IoT) assume um papel determinante. A compra da Broadcom pela Avago por 37 mil milhões de dólares, no maior negócio da história do sector, e a compra pela NXP da Freescale por 11,8 mil milhões de dólares, ambas concretizadas já este ano, são outras movimentações no mesmo sentido.
Nota de redação: Foi corrigida uma informação na notícia relativa ao negócio entre a NXP e da Freescale.
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