Foram ontem revelados dados do Eurostat que voltam a apontar para uma estagnação do investimento europeu em Investigação e Desenvolvimento. Os números, que embora relativos a 2006 são ainda uma estimativa, não surpreendem já que o ritmo da I&D na União Europeia tem vindo a estabilizar desde o início da década.



Os dados não contemplam Portugal, por falta de números disponíveis, e na relação de países com maiores níveis de investimento em I&D voltam a apontar a Suécia como líder, o que também já acontecia em 2005. A Suécia apresenta um I&D de 3,82 por cento em percentagem do PIB, para uma média europeia de 1,84 por cento. O valor representa mesmo um decréscimo face ao início da década quando comparado com os dados apurados em 2000. Nesta altura a I&D na UE atingia os 1,86 por cento.



A média europeia de cientistas e engenheiros face ao total da população é por seu lado de 4,8 por cento, estima-se. Neste indicador o país europeu com melhor desempenho é a Bélgica com 7,9 por cento. Portugal está entre os piores com 2,7 por cento.


À I&D foi aplicado no ano em análise um total de 212,8 mil milhões de euros. Por países, Alemanha e França aplicaram as maiores fatias de investimento a esta área com 58 e 37,9 milhões de euros, respectivamente.



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