iPhone voltou a ser um presente de Natal popular nos EUA mas iCloud não "aguentou" a pressão e registou problemas

30 dez 2020 11:09

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Para além de dificuldades em configurar e atualizar a iCloud, o grande número de ativações levou a que alguns utilizadores tivessem também problemas no Apple ID.

De acordo com a informação da Flurry Analytics, o iPhone foi responsável por nove das dez principais ativações de smartphones no dia de Natal nos Estados Unidos. Depois da versão 11, surgem ainda no pódio o iPhone XR e o iPhone 12 Pro Max. No entanto, de realçar que não houve um crescimento do iPhone XR, sugerindo que não foi um presente popular, mas continuando, ainda assim, forte nas vendas.

Veja na galeria o iPhone 12, a última versão apresentada pela Apple

Os números ajudam a explicar dificuldades que os utilizadores enfrentaram no dia de Natal na iCloud. Os problemas começaram a surgir no dia 25 de dezembro, de acordo com a conta da iCloud e uma página da Apple. No entanto, no sábado o problema foi marcado como resolvido, não tendo sido partilhados detalhes sobre a extensão dos problemas. Certo é que "alguns utilizadores foram afetados" e tiveram dificuldades em fazer o registo ou atualizações.

A empresa deu ainda conta de problemas com o login do Apple ID. Numa resposta no Twitter, mais tarde no dia de Natal, a um utilizador que queria configurar um iPad e um HomePod Mini, a Apple reconheceu os problemas, explicando que os serviços estavam a ter muita procura.

IPhone 12 mini não está entre os mais populares nos Estados Unidos

Um dado interessante mostra que o iPhone SE, uma versão low cost, teve o maior aumento no dia de Natal em comparação com a média anterior de 7 dias, com as ativações do modelo a aumentarem 34% no dia 25 de dezembro. Apesar de também ser uma versão mais barata do iPhone 12, o iPhone 12 mini não surge no top 10, sendo o único da última geração a não conseguir este "feito" em 2020.

Há a notar, no entanto, uma diminuição do número total de ativações no dia 25 de dezembro nos Estados Unidos, quando comparado com 2019. Um dos fenómenos que pode ajudar a explicar esta situação é o impacto económico da pandemia.