No processo, além da JP Sá Couto, eram acusadas outras 10 empresas e mais de duas dezenas de arguidos, entre eles o vice-presidente da empresa de informática, João Paulo Sá Couto, que também se viu livre das acusações com o desfecho do processo. A justiça concluiu que os arguidos considerados inocentes "não tinham conhecimento nem aderiram" ao esquema de fraude.
Foram condenados no mesmo processo o principal arguido, Jorge Santos Lopes, e outros três arguidos, a quem foram aplicadas penas suspensas entre os dois e os três anos de prisão por fraude fiscal simples.
Duas das empresas envolvidas no processo foram também alvo de multas. Em conjunto, arguidos e empresas condenadas, terão de pagar ao Estado uma indemnização de 3,86 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios.
As empresas e gestores envolvidos no processo estavam acusados de uma fraude fiscal ao Estado no valor de cinco milhões de euros, em receitas de IVA que não foram pagas. O caso demorou 12 anos para ser resolvido. Foi já neste período que a JP Sá Couto lançou o portátil educativo Magalhães, que hoje está em vários países. Mais recentemente a empresa mudou de nome e hoje chama-se JP Inspiring Knowledge.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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