Os próximos leilões online transversais, envolvendo vários ministérios e organismos públicos, vão visar a aquisição de combustíveis e bens de higiene. Reunidas as autorizações necessárias, a próxima compra de volume realizada via Internet prevê a aquisição de combustíveis e deverá envolver 50 organismos, referiu Carlos Oliveira da UMIC, à margem do leilão realizado hoje no Ministério das Finanças que envolveu 4 ministérios, num total de 25 organismos para aquisição de papel por via electrónica.
As primeiras experiências piloto de aquisição electrónica de bens serviram para compras de papel e consumáveis, primeiro juntando organismos de um único ministério e gradualmente envolvendo mais participantes.
Terminada a primeira vaga de pilotos (em Março) aumenta a complexidade do processo com a envolvência de um número crescente de organismos e a diversificação dos bens adquiridos, como revelam os últimos leilões em que foi efectuada a aquisição em volume de material informático ou material de escritório.
Os próximos leilões, sobretudo o que visa a aquisição conjunta de combustíveis, motiva alguma expectativa por parte da UMIC, já que o processo vai envolver um número significativo de organismos e está em causa um bem que representa despesas significativas para as entidades envolvidas. Carlos Oliveira diz mesmo que as poupanças de 3 milhões de euros previstas até ao final dos pilotos poderá vir a ser ultrapassada com este leilão.
No que respeita ao leilão realizado hoje envolvendo organismos do Ministério da Educação, Ministério das Finanças, Ministério da Justiça e Ministério da Agricultura os resultados finais, em termos de poupanças, apenas serão apurados dentro de um ou dois dias.
No entanto, o processo arrancou já com uma poupança média de 15 por cento, uma vez que a base de licitação do leilão - que evoluiu de forma decrescente - resultou de um nivelamento de preços ao nível mais baixo obtido em leilões anteriores.
Estiveram em negociação dois lotes que visavam o mesmo produto mas para zonas distintas do país: Lisboa (Lote I) e resto do país e ilhas (Lote II).
A base de licitação para o Lote I foi de 226,968,56 euros, enquanto a base de licitação para o Lote II, com custos de distribuição e entrega mais elevados se fixou nos 261.770,50 euros. No primeiro as poupanças de volume, registadas ao longo de quase uma hora de negociação, foram de 16,52 por cento, enquanto no segundo de 9,17 por cento.
Os valores obtidos serão agora ponderados com as poupanças atingidas pelo nivelamento de preços anterior ao leilão, depois de conferidos todos os dados dos fornecedores vencedores e das ofertas licitadas.
Na última contagem (realizada a 13 de Março) a UMIC apurou que os pilotos de compras electrónicas tinham permitido poupanças de 1,9 milhões de euros, o que representa uma média de 30 por cento sobre todos os produtos intervencionados. O leilão de hoje ficou a cargo da Tradecom, um dos emarketplaces nacionais envolvidos na realização dos pilotos.
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