"O resultado líquido atribuível aos acionistas da NOS reduziu-se 5,7% para 80,5 milhões de euros, dado o crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos contínuos investimentos que a empresa tem vindo a realizar, bem como pelo aumento das taxas de juro na estrutura de custos e devido ao atual contexto macroeconómico", explica a empresa liderada por Miguel Almeida.

As receitas consolidadas "cresceram 4,5% para 775,2 milhões de euros", refere a NOS, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas de telecomunicações subiram 3,5% para 746,6 milhões de euros, com o aumento do número de serviços, registando um "crescimento de 9% nos serviços móveis pós-pagos".

As receitas de cinema e audiovisuais cresceram 15,2% para 45 milhões de euros, sendo que nos cinemas "as vendas de bilhetes cresceram 36,8%, para 3,5 milhões".

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado cresceu 9,4% em termos homólogos, para 352,6 milhões de euros, "com o EBITDA das telecomunicações a atingir 331,3 milhões, mais 10,1% que no ano anterior".