Os resultados líquidos da Sonaecom caíram 69 por cento no terceiro trimestre do ano, fixando-se nos 5 milhões de euros, enquanto o volume de negócios se reduziu em 5 por cento, para os 221,6 milhões de euros, reflectindo o corte nas tarifas de interligações móveis impostas pelo regulador e a diminuição de tráfego com origem na rede fixa. Tiveram também impacto negativo nesta rubrica a diminuição do volume de negócios do Público (em 25 por cento para os 3,4 milhões de euros) pela redução da venda de produtos, refere um comunicado.



Na área fixa o volume de negócios da empresa melhorou 11 por cento (para 41,8 milhões de euros), devido a um aumento de receitas no segmento grossista. Neste segmento a Sonaecom acumulava no final do período em análise 49 mil clientes, repartidos de forma idêntica pela voz e dados. A operadora oferecia no final de Setembro serviço directo em 128 centrais, das quais 96 têm ADSL 2+.



A Optimus facturou no período 167,5 milhões de euros, menos 6 por cento que no ano passado e obteve resultados líquidos de 14,6 milhões de euros, valor que também representa uma queda, desta vez de 27 por cento. O número de clientes da operadora aumentou 7 por cento no período, fruto da aquisição de 91,8 mil novos clientes que perfazem um total de 2,27 milhões. O ARPU caiu 12 por cento para 21 euros.



Paulo Azevedo refere no relatório que a performance do trimestre reflecte aspectos menos positivos como a redução as tarifas de interligação móveis impostas pelo regulador, os maiores custos de aquisição de clientes e o complexo processo de desagregação do lacete local.



Até final do ano o CEO espera uma aceleração na activação de novos clientes, fruto dos acordos assinados entre operadores que fizeram acelerar o processo. Espera igualmente uma diminuição dos custos de aquisição de clientes. negativamente aponta novamente o efeito da redução das tarifas de interligação no móvel.



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