No trimestre encerrado a 31 de Outubro passado, a Hewlett-Packard alcançou 97 milhões de dólares de lucro (cerca de 22 milhões de contos ou 109,8 milhões de euros), ou 5 cêntimos por acção (11 escudos), uma queda de 89 por cento face ao valor conseguido em período homólogo do ano passado, em que se registaram 922 milhões de dólares.



Durante o quarto trimestre deste ano fiscal, as receitas da empresa diminuíram comparativamente às verificadas há um ano atrás, baixando dos 13,3 mil milhões (cerca de 3 mil milhões de contos ou 15 mil milhões de euros) para os 10,9 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de contos ou 12,3 mil milhões de euros), mas ficando acima dos 10,3 mil milhões do terceiro trimestre (2,3 mil milhões de contos ou 11,6 mil milhões de euros).



Excluindo perdas e ganhos excepcionais, a HP acabou por gerar lucros na ordem dos 361 milhões de dólares, ou 19 cêntimos por acção.

A HP assinala que obteve bons resultados nos negócios relativos à área de serviços e impressão, embora a área dos sistemas informáticos ainda não dê lucro.



Ao que tudo indica, a HP ficou agradada com os resultados obtidos e no comunicado oficial de divulgação das contas trimestrais Carly Fiorina, responsável máxima da HP, afirma que "premiou" todos os seus funcionários com um bónus de dois dias de salário, justificando a acção ao afirmar que "durante 2001, a HP alcançou a maior parte dos objectivos a que se propôs graças ao esforço dos seus funcionários. Eles fizeram com que a HP estivesse entre as poucas empresas de tecnologia lucrativas durante 2001".



No mesmo comunicado, Fiorina reafirma o seu compromisso para com o negócio com a Compaq, actualmente sob "fogo intenso" por parte dos descendentes dos fundadores da HP. A data para a votação dos accionistas sobre a aquisição ainda não foi anunciada.



Fiorina defende que a compra da Compaq poderá melhorar bastante a linha de produtos da HP para clientes empresariais, criar novas oportunidades de serviços e, ao mesmo tempo, baixar os custos da empresa em áreas chave. A responsável recusou especular sobre a forma como a HP será afectada no acordo.



A presidente da companhia não avança previsões para o próximo ano fiscal, afirmando contudo que a empresa não está a contar com uma recuperação económica. Segundo a responsável máxima da HP, "as receitas deverão baixar ligeiramente face ao quarto trimestre e as margens de lucro deverão ser muito pouco significativas, devido ao ambiente intensamente competitivo".



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