A Mainroad registou em 2005 receitas operacionais de 13 milhões de euros, uma descida de cerca de três milhões de euros em comparação ao ano anterior que, segundo o director geral da empresa, está relacionada com a focagem no outsourcing de serviços que levou ao abandono da cedência de pessoas a terceiros. O ano ficou igualmente marcado pelo break even do negócio, perspectivando-se resultados "francamente positivos" para 2006.
Entre os objectivos da Mainroad traçados para este ano está igualmente o crescimento da carteira de clientes fora do grupo, cujo peso no total das receitas operacionais em 2005 triplicou face ao registado em 2004, para os 12,7 por cento. Até ao Verão, a empresa do grupo Sonae espera que a quota de representatividade dos clientes externos duplique. "Estamos numa curva acelerada para fora do Grupo Sonae", garante José Xavier Teixeira.
No que diz respeito à divisão por áreas de oferta, o Outsourcing IT continua a ser o negócio que mais contribui para a receita da Mainroad (64%), seguido dos projectos (23%) e pelos serviços de Data Center (13%). Juntas, as áreas de IT Outsourcing e Data Centers somaram 10,098 milhões de euros, enquanto os projectos contribuíram com 2,952 milhões de euros.
Para 2006 a empresa do Grupo Sonae perspectiva um crescimento acelerado da carteira de clientes nas três áreas de negócio, querendo nomeadamente afirmar-se como player Top 3 nacional em consultoria ITIL e serviços de Data Center e como player Top 5 em consultoria e serviços de segurança e Business Continuaty e em Outsourcing IT.
José Xavier Teixeira referiu ainda que a receita em 2006 deverá crescer de forma orgânica, sem descartar contudo o crescimento pela via da aquisição ou consolidação. "O crescimento pela via não orgânica é algo em que os accionistas apostam se trouxer sinergias. De momento não é isso que nos move, mas com certeza que estamos sempre a avaliar as oportunidades, estamos sempre atentos", acrescentou o director geral da Mainroad.
O crescimento na "geografia da acção" é outro dos objectivos da empresa para 2006. De acordo com o responsável da Mainroad, a internacionalização será feita de uma forma muito gradual, primeiro a partir de Portugal e daí em diante "conforme decorrer a experiência". Num primeiro momento estará igualmente circunscrita à "proximidade geográfica", acrescentou José Xavier Teixeira, referindo-se ao mercado espanhol. Os mercados já trabalhados pelas outras empresas do grupo Sonae são também uma hipótese.
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