Apenas 4 por cento das PMEs portuguesas estão inscritas em marketplaces, quando 85 por cento não considera sequer a hipótese de o fazer, conclusões de um estudo apresentado recentemente pela Vector21 e pela Oni-fórum Comércio que pretendia analisar a situação das pequenas e médias empresas portuguesas em relação aos marketplaces, assim como, as vantagens de uma presença num modelo de negócio deste género.




Denominado "O potencial do B2B nas PMEs portuguesas", o estudo indica que 9 por cento das PMEs nacionais está negociar a sua ligação a um marketplace, enquanto a maioria, 95 por cento, não pondera uma adesão nos próximos 12 meses.




Entre as principais motivações indicadas pelas PMEs para a adesão a um marketplace estão o acesso a novos mercados, fornecedores e clientes em tempo real, a possibilidade de troca e a melhoria das relações one2one.



Vinte cinco por cento das empresas consultadas pensa que os negócios através dos marketplaces irão adquirir mais relevância que os actuais dentro de 5 anos. No entanto, 41 por cento continua a considerar que não vão ser mais importantes que os actuais processos de negócio.




Durante o estudo, a Vector21 recolheu ainda outros dados junto das PMEs inquiridas que indicam que 56 por cento dos seus funcionários utilizam PC, embora nas empresas com um volume de negócios superior a cinco milhões de contos este valor suba para 73 por cento.




Em relação á utilização de email, 31 por cento das PMEs que utilizam PC usufruem deste serviço. Esta percentagem sobe para perto dos 70 por cento nas empresas com volume de negócios superior a 5 milhões de contos. Nas empresas onde este volume é inferior aos 250 mil contos a percentagem de utilizadores decresce para os 13 por cento.



Os valores referentes à utilização do email são também diferentes se compararmos Lisboa e Porto, sendo que, na capital é utilizado por 37 por cento dos funcionários das PMEs inquiridas, que contrastam com os 26 por cento no Porto.




Das 303 empresas inquiridas, 109 têm página na Internet, ou seja, 36 por cento. Este valor sobe para 60 por cento, se considerarmos empresas com um volume de negócios superior a cinco milhões de contos. De acordo com o estudo, as áreas melhor representadas online são a das comunicações (100 por cento) e a da distribuíção/grande consumo (75 por cento).




O estudo foi realizado durante o primeiro semestre deste ano e inquiriu, através de consulta telefónica, 300 empresas, representativas de um universo de 24 mil empresas.




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