Microsoft e Verizon em acordo para serviços Web de banda larga

No segundo trimestre de 2003 será lançada uma nova versão em banda larga do MSN, o serviço online da Microsoft, resultado de um acordo entre a gigante de software e a maior empresa de telefones dos EUA, a Verizon Communications.

A Microsoft e a Verizon Communications deram ontem a conhecer uma parceria através da qual pretendem lançar conjuntamente uma versão em banda larga do MSN, o serviço online da gigante do software.

Construído a partir da rede Verizon e utilizando as linhas telefónicas analógicas, o serviço DSL para ligação à Internet em banda larga será lançado na próxima Primavera e irá oferecer aos clientes um portal com conteúdos em banda larga exclusivos, afirmaram os responsáveis das empresas envolvidas. O serviço irá custar entre 39,95 dólares e 49,95 dólares (entre 41,6 e 51,7 euros) por mês.

O acordo proporcionará ao MSN, que actua tanto como portal como serviço dial-up de acesso à Internet, uma base de apoio no crescente mercado do acesso em banda larga, enquanto a rival AOL Time Warner luta para oferecer serviços de banda larga competitivos para evitar que os clientes optem por soluções alternativas.

A MSN, que também tem um acordo idêntico com a Qwest Communications International para comercializar conjuntamente o MSN e os serviços de acesso dial-up e em banda larga da Qwest, passará agora a ter Verizon como seu fornecedor de banda larga preferido.

A Verizon também passará a vender o MSN como seu portal e fornecedor de serviço preferido e cada uma das empresas vai apresentar aos seus clientes o serviço conjunto.

Ivan Seidenberg, director executivo da Verizon, em declarações à agência Reuters, afirmou que não estava preocupado com o risco do MSN e de algumas aplicações do Windows, como o instant messaging ou a videoconferencia, poderem afectar os serviços telefónicos convencionais da Verizon.

O director executivo declara pensar que as características de messaging e videoconferencia serão as "killer application" nos serviços de banda larga no lugar dos conteúdos premium como o desporto ou o entretenimento oferecidos no portal MSN.

A Microsoft e a Verizon indicaram que pretendem dividir receitas, mas não revelaram mais pormenores sobre o acordo.

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