Um grande número de empresas e inclusivamente o governo norte americano estão a levantar a questão de uma potencial reformulação dos padrões de software que devem ter tanta qualidade como outros produtos sendo a Microsoft o alvo número um deste possível conflito, noticiou a agência Reuters.

Para Mark Rasch, advogado e antigo director da unidade de crimes informáticos do Departamento de Justiça norte americano "o software da Microsoft tem uma série de vulnerabilidades e defeitos mas apesar disso as pessoas tendem a utilizar pacotes completos do mesmo".

Embora os apelos à reforma sejam cada vez mais a mudança não vai acontecer nos próximos tempos. Se e quando chegar, a Microsoft estará preparada visto que nesta altura a empresa já tomou medidas contra uma série de queixas para que esta melhorasse a segurança do seu software, noticiou a Reuters.

A Microsoft defende-se argumentando que só está a ser acusada devido à popularidade do seu software que corre desde PCs e computadores de bolso a servidores e consolas. "Em termos de utilização per capita, os nossos produtos são menos propícios a vírus que outros", refere Steve Ballmer, director executivo da Microsoft.

Alguns clientes como John Gilligan, director de informação da Força Aérea americana, já começam a atingir os limites da tolerância "estamos a gastar mais dinheiro com correcções e soluções do que quando comprámos o software". Já Bruce Schneier director de tecnologia na Counterpane Internet Security, observa "a Microsoft pode produzir sistemas operativos com múltiplos e sistémicos defeitos sem se responsabilizar por isso".

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