A Microsoft fechou o segundo trimestre fiscal com uma quebra nos lucros para os 1,55 mil milhões de dólares, resultado da autorização de venda de stock options não rentáveis, pelos seus empregados. As receitas, por seu lado, registaram um aumento recorde de 19 por cento, para os 10,2 mil milhões de dólares, superando as estimativas do mercado.



No trimestre terminado a 31 de Dezembro a Microsoft contabilizou menos 400 milhões de dólares em receitas ainda não recebidas provenientes de contratos de longa duração celebrados com clientes, um item importante na avaliação dos analistas que por aqui verificam a capacidade de efectuar novos contratos da empresa americana.



Em comunicado, a Microsoft confirma a descida dos lucros e prevê que a tendência se mantenha no início do próximo ano fiscal. Para minimizar esse efeito a companhia conta levar a cabo algumas medidas de controle de custos, sobretudo ao nível do marketing e consultoria.



A Microsoft adianta ainda que os resultados do seu segundo trimestre fiscal beneficiaram de um crescimento da procura do Windows XP e de produtos da categoria Office, em consequência do aumento das vendas de computadores pessoais.



Relativamente aos resultados anuais, completos a 30 de Junho, a empresa de Bill Gates espera receitas entre os 35,6 e 35,9 mil milhões de dólares, contra anteriores previsões de 34,8 a 35,3 mil milhões.



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