A Navision apresentou hoje a sua nova solução de negócio Navision Attain que engloba funcionalidades de supply chain colaboration, CRM, ecommerce e gestão de manutenção. Este produto que reúne três outras soluções – Navision Financials, Manufacturing e Distribution –, está disponível na língua portuguesa e apresenta funcionalidades especificas para o mercado nacional como, por exemplo, na área financeira o imposto de selo – que só existe no nosso país.



Esta solução integrada de negócio para médias empresas vai proporcionar uma partilha de informações mais eficaz entre as firmas, uma resposta adequada e rápida a encomendas e às alterações das mesmas. O Navision Attain possibilita também a sistematização de tarefas diárias e promove a utilização da Internet através do B2B.



Paralelamente ao lançamento, Paulo Leal, director geral da Navision Portugal referiu que a intenção de compra de 100 por cento das acções da casa mãe por parte da Microsoft se mantém. Todavia, levando em consideração as especificidades muito próprias da bolsa de Copenhaga – na qual a Navision está cotada – existe um período de espera que decorre do dia 13 de Maio até ao dia 5 de Julho e a necessidade da aprovação do negócio de 90 por cento dos accionistas da Navision.



Quanto às entidades europeias e norte americanas de concorrência, não se prevêem que surjam grandes problemas dado a dimensão da Navision, que detém 3,7 por cento da quota do mercado europeu segundo a Gartner, o que dificilmente representará uma possibilidade de monopólio, afirma Paulo Leal.



Assim, em Bruxelas foi apenas apresentada uma notificação das intenções de compra da Microsoft e nem sequer foi aberto um processo de avaliação do negócio.



A concretizar-se a compra das acções, a actual Microsoft Great Plains Business Solutions – divisão resultante da compra da fabricante de software de gestão empresarial para a área financeira, comercial e de recursos humanos Great Plains – vai transformar-se na Microsoft Navision Business Solutions. Para já a Navision continua a operar normalmente e quando a compra for finalizada não se esperam quaisquer despedimentos entre os actuais 1.300 funcionários.



A meta a atingir agora é a liderança do mercado, todavia, ainda não está definido se o nome Navision como marca vai continuar nas linhas de produtos que se vão manter após a finalização do processo de aquisição. Para este ano a Navision prevê um crescimento de 18 por cento em relação ao ano fiscal de 2001.



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