A Nokia divulgou hoje os resultados financeiros do terceiro trimestre do ano, reportando um prejuízo de 68 milhões de euros.

No que respeita às vendas, verifica-se um decréscimo de 13% face ao período homólogo, com a fabricante finlandesa a registar entre julho e setembro de 2011 receitas de 8,98 mil milhões de euros, quando em 2010 estas atingiam os 10,27 mil milhões de euros. Na Europa, as vendas da empresa desceram 25%.

Os dados globais deixam a empresa a perder também na comparação com o segundo trimestre de 2011, altura em que as receitas de situavam nos 9,275 mil milhões, o que representa um decréscimo de 3%.

Apesar da quebra no volume das receitas, a fabricante vendeu maior número de telemóveis (mais 20%) no terceiro trimestre de 2011 que no anterior. Entre julho e setembro foram comercializados 106,6 milhões de equipamentos, enquanto nos três meses anteriores se ficou pelos 88,5 milhões de unidades.

Isto ajuda a explicar que, na área de equipamentos e serviços, a companhia tenha conseguido passar de um prejuízo de 247 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, para lucros de 132 milhões de euros nos meses agora em análise.

Os resultados continuam, conteúdo, negativos quando comparados com o mesmo trimestre de 2010. Por esta altura, o ano passado, a Nokia reportava lucros de 807 milhões de euros na unidade de equipamentos e serviços.

Os números são também penosos na unidade de navegação comprada pela Nokia em 2008, a Navteq, onde foram registados prejuízos de 45 milhões de euros. Ainda assim menos que um trimestre antes (58 milhões) ou no período homólogo (48 milhões).

A divisão da Nokia Siemens Networks conseguiu aumentar em 16% as receitas, face a um ano antes, e 6% face ao segundo trimestre de 2011.

Os lucros de 6 milhões de euros ficam (bem) acima dos prejuízos de 116 milhões registados um ano antes, mas na comparação com o segundo trimestre de 2011 verifica-se uma quebra de 85%. No segundo trimestre deste ano, a unidade de redes foi responsável por lucros de 40 milhões de euros.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico