A NOS anunciou, em comunicado enviado à CMVM, lucros na ordem dos 78,9 milhões de euros, referentes ao exercício do primeiro semestre do ano, o que representa uma subida de 9,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre de 2018 a operadora de telecomunicações apresentou 45,1 milhões de euros, um crescimento de 14,3%.

As receitas relativas à exploração foram de 772,3 milhões de euros no semestre, para um aumento de 0,6%, e as telecomunicações alcançaram o valor de 739,9 milhões de euros, mais 1,4% em relação a 2017. No segundo trimestre houve um aumento de receitas em 0,5% para um valor de 389,3 milhões de euros. A empresa refere que houve um crescimento de 2,6% do número de serviços, permitindo um aumento de 1,8% das receitas da divisão de telecomunicações para 374,2 milhões de euros.

A NOS menciona que a empresa continuou a crescer a sua base de clientes e a incrementar o número de serviços prestados, gerando um aumento de 2,6% face ao mesmo período de 2017, registando 9.499 milhões de euros no primeiro semestre. Um aumento que reflete o crescimento de 3,9% no mercado móvel, para 4.728 milhões, 3,8% relativos à banda larga fixa, 0,8% na voz fixa e por fim, 1,5% nos serviços fixos de televisão.

A operadora de telecomunicações investiu 51,7 milhões de euros em tecnologia, sendo o investimento total de 91,7 milhões de euros, um aumento de 7,3%.

Os lucros antes de serem aplicados os impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) no primeiro semestre foi de 305,5 milhões de euros, uma subida de 2,6%. No segundo trimestre os valores atingiram os 158,8 milhões de euros, para um crescimento de 2,1%.

A empresa destaca ainda um aumento de 5,4% do número de clientes convergentes, registando até ao final de junho 749,3 mil. O número representa 49,3% do total da base de clientes de acesso fixo, um aumento de 2,3% face ao período do ano passado.

O comunicado conclui que as pessoas estão a ir menos ao cinema, com as salas da NOS a registar um decréscimo de 16,3% relativos a 2017. A faturação foi de 3.968,6 milhões de euros no semestre, com a empresa a justificar a ausência de grandes blockbusters a nível mundial.