
A OKI apresentou hoje, em Barcelona, 25 novos modelos de impressoras com os quais renova ou atualiza mais de metade do seu portefólio. As ofertas são dirigidas a diferentes segmentos empresariais, mas a principal aposta vai para as PMEs e para as microempresas, onde a fabricante identifica grandes oportunidades, numa altura em que o objetivo para a Europa é duplicar o atual volume de negócio.
De acordo com o presidente da OKI Data Corporation, 50% do volume de negócio da companhia já provém da EMEA, mas o objetivo é "duplicar as vendas", afirmou Takao Hiramoto, durante a abertura da conferência europeia dedicada ao lançamento dos novos produtos.
O responsável explicou que parte do trabalho passa por um maior investimento em marketing, que potencie o conhecimento da empresa (cuja distribuição de produtos se faz na íntegra por parceiros), à qual aponta pontos fortes como o recurso à tecnologia LED - mais durável, económica e ecológica que o laser-, ou a rede de distribuição global.
A estratégia para crescer integra a oferta de produtos com qualidade profissional adaptados às necessidades dos diferentes segmentos de mercado, com especial enfoque naquelas que são as pequenas, médias e microempresas - um segmento onde é esperado crescimento.
As propostas da OKI para captar clientes entre as empresas mais pequenas começam nos 109 euros e passam por máquinas que continuam a apostar na tecnologia LED, mas podem reduzir a velocidade de impressão (por exemplo, para 40 páginas por minuto em vez de 99, nos casos de equipamentos de entrada de gama), o tamanho dos consumíveis e as dimensões do próprio modelo, incorporando diversas funcionalidades para assegurar a poupança energética e sem esquecer preocupações como a segurança ou a impressão em rede.
Segundo os números da IDC, 99% das empresas na Europa são PME e os inquéritos levados a cabo pela consultora em mercados de referência revelam que, apesar da crise económica, 66% continuam a investir em equipamentos de impressão.
As empresas continuam a precisar de imprimir, defendeu o diretor da consultora para a área de impressão. O aumento da quantidade de trabalho, necessidade de melhorar a eficiência e preocupações com segurança, faz com que procurem melhores soluções ao nível dos equipamentos e serviços, defendeu Arnaud Gagneux.
Outra das tendências passa pela preterição de equipamentos apenas com uma função em favor dos multifunções - que possam ser geridos e usados por vários funcionários numa organização. O scanner ganha uma importância crescente com a virtualização de processos que obriga à digitalização de documentos.
Durante a sua intervenção, o diretor de gestão da OKI Europe, Terry Laidlaw, afirmou que estas empresas "não querem soluções das grandes empresas, a quem foram tiradas funcionalidades para diminuir o preço, nem do mercado de consumo", afirmando que a companhia está em condições para conceber e oferecer exatamente aquilo de que precisam - num cenário em que também os serviços de gestão documental (também conhecidos por soluções de pagamento por páginas impressas, impressão a pedido ou managed document services) desempenham um papel fundamental.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Joana Fernandes
A jornalista viajou para Barcelona a convite da Oki
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