
A Oracle vai continuar a investir em Investigação e Desenvolvimento (I&D), garantindo que consegue implementar a sua visão e ser a melhor do mercado nas áreas que desenvolve, defendeu hoje Mark Hurd, presidente da empresa, numa conferência com jornalistas europeus em Londres.
“Estamos muito confiantes com o nosso portfólio de produtos, que é ‘fresco’, foi apresentado há 18 ou 24 meses”, explicou enquanto realçava os principais anúncios das últimas semanas, no Oracle Open Word em São Francisco, e as linhas estratégicas da empresa.
Depois de um ano fiscal positivo, com as áreas de software a crescerem a dois dígitos nos Estados Unidos, Ásia, América Latina, e também na Europa se for retirada a área do Governo e Administração Pública, Mark Hurd salientou que este ano fiscal a Oracle vai investir 5 mil milhões de dólares em Investigação e Desenvolvimento, mais do que no ano fiscal que terminou, durante o qual investiu 4,5 mil milhões.
O investimento fez-se também por aquisições. “Gastámos 6 mil milhões em aquisições no ano passado e podemos pensar nisso como I&D incremental”, admite o presidente da Oracle, apesar de não se querer pronunciar sobre as previsões para este ano, admitindo que é possível investir em aquisições, mas também é possível não fazer nenhum investimento. “Vamos continuar atentos às oportunidades”, garantiu.
Entre as novidades do portfólio de produtos da Oracle Mark Hurd destacou a nova versão da base de dados, a 12c, mais rápida, com mais privacidade e preparada para a cloud; o Exadata, cuja nova versão é 20 vezes mais rápida; e a aposta na platform as a service (PaaS) e na infrastructure as a service (IaaS).
“As Fusion Cloud Applications são uma forte estratégia da Oracle”, afirmou Mark Hurd, explicando que os clientes podem decidir se querem implementar o modelo em cloud pública, cloud privada ou nas suas instalações, de forma transparente, e com a possibilidade de adotar apenas os módulos que querem. “Temos clientes que não querem avançar para a cloud pública, normalmente por questões regulatórias […] o que temos é de ter opções abertas disponíveis”, sublinha.
A mobilidade e a exigência de acesso a dados de forma imediata, em qualquer lugar, é uma das tendências que está a mudar a indústria e que está a colocar grande pressão sobre a indústria, sejam os bancos, os retalhistas ou as telecomunicações. “Os clientes querem soluções e a Oracle tem que mostrar aos clientes que temos formas de os ajudar a resolver as questões relacionadas com o crescimento de dados e poupar dinheiro”.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
(*) A jornalista deslocou-se a Londres a convite da Oracle.
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