Os 18 meses de resistência da administração da PeopleSoft à tomada de controle da Oracle continuam a deixar marcas através da demissão de alguns dos executivos que tiveram maior protagonismo na luta contra a aquisição hostil. Depois de se ter conhecido a rescisão do CEO e fundador da empresa, a PeopleSoft comunicou agora a saída de dois co-presidentes.

Recorde-se que na semana passada a Oracle anunciou ter tomado o controlo da PeopleSoft depois de reunir já 75 por cento do capital disperso da companhia, entretanto cedido pelos antigos accionistas com quem conseguiu fechar acordo. A última oferta dirigida aos accionistas, que acabou por vingar, propunha a compra da totalidade do capital por 10,3 mil milhões de dólares.

No mesmo dia foi conhecida a decisão, não justificada por nenhuma das empresas, de abandono do cargo de CEO por David A. Duffield, um dos fundadores da PeopleSoft que assumia funções desde a saída de Craig Conway. O executivo terá resignado ao cargo no passado dia 21 de Dezembro, antes da conclusão da tomada de controle.

O processo de aquisição da PeopleSoft deverá estar concluído até 4 Janeiro, data em que termina um período de oferta subsequente que teve início a 29 de Dezembro e que pretende alargar o controle de acções até 90 por cento do capital.

No seguimento do seu processo de integração da empresa a Oracle designou quatro representantes para actuar no Conselho de Administração da PeopleSoft, substituindo os membros que saíram e dando à Oracle representação maioritária. Dois dos membros do conselho anterior da PeopleSoft permanecerão até que a fusão entre as empresas se concretize, confirma a Oracle em comunicado.

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