A ParaRede quer quase duplicar as suas receitas em três anos e aumentar a margem de EBITDA para 8 a 10 por cento. As metas foram apresentadas hoje por Pedro Pinto, presidente da empresa, que aposta na internacionalização e num reforço do peso da área de serviços para atingir o objectivo. Novas aquisições, que permitam complementar ou ampliar a oferta estão também previstas, garante o responsável.



Outra das novidades para o ano fiscal 2007 é a entrada em funcionamento de um novo modelo de organização que duplica o número de áreas de negócios em que a companhia se organiza. Das infra-estruturas, tecnologias e serviços a ParaRede passa a operar com seis áreas: suporte multivendor, pagamentos electrónicos, arquitectura e desenvolvimento, integração de infra-estruturas, outsourcing e consultoria TI. Destas, é a área de suporte multivendor que assume maior peso nos negócios do grupo com uma facturação de 12 milhões de euros em 2006 (que pretende aumentar para 15 milhões em 2007), mas é na área de pagamentos electrónicos que a ParaRede localiza o seu motor de internacionalização.



A área de pagamentos electrónicas (onde se incluem os POS) já é explorada pela empresa no mercado angolano e ao longo deste ano é também intenção da ParaRede entrar nos mercados do leste europeu através de parcerias estratégicas com empresas locais.



A ParaRede encerrou o ano passado com um volume de negócios na ordem dos 52 milhões de euros, mais 3 por cento que em igual período do ano passado, tendo em conta apenas o core business, ressalva a empresa. A margem bruta cresceu 254 mil euros e os serviços 8 por cento para os 26,9 milhões de euros. Os custos recuaram 29 por cento e o resultado líquido fixou-se nos 311 mil euros. Neste período foram angariados 125 novos clientes. Para 2007, além da internacionalização e dos restantes objectivos estratégicos, a ParaRede prevê concluir a aquisição da Sol-S.



Para este ano, a empresa mantém o foco em cinco principais linhas estratégicas, definidas já no ano passado pela administração que sucedeu a Paulo Ramos. A aposta vai para o reforço das áreas de serviços de desenvolvimento e integração, aposta em consultoria sobre tecnologias diferenciadoras, expansão da actividade de suporte e manutenção Multivendor, aumento da contribuição da área de outsourcing e potenciar a oferta nos serviços financeiros.



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