O mercado dos chamados “relógios inteligentes” tem vindo a perder vigor, ao longo dos últimos trimestres. Dados da IDC indicam que, durante o terceiro trimestre, as vendas de smartwatches registaram uma queda de mais de 51,6%.

No período em análise, a Apple manteve-se na liderança, com um 1,1 milhões de unidades vendidas, embora este número represente uma quebra de mais de 70% face ao terceiro trimestre de 2015.

Citando fontes próximas do negócio, a Bloomberg avança que a Fitbit está a ponderar a contratação de engenheiros de software da Pebble, bem como a aquisição do  seu sistema operativo, apps e serviços de cloud.

A fabricante de smartwatches tem tido dificuldade em manter-se “à tona” num mercado dominado pelos dispositivos com a marca da maçã. Segundo os mesmos dados da IDC, a Pebble vendeu 100.000 unidades entre julho e setembro deste ano, uma queda de 54,1% face ao mesmo período do ano anterior.

Dizem as fontes não identificadas que o negócio de compra não supera os 40 milhões de dólares, valor que a dívida da Pebble ultrapassa a passos largos. Mas o negócio limita-se à aquisição dos ativos da Pebble e não da dívida acumulada, acrescentam.

Segundo consta, a Fitbit já apresentou propostas de emprego a cerca de 40% da força laboral da Pebble, sendo a maior parte engenheiros de software. As informações apontam que nenhum funcionário da divisão de hardware foi abordado.

O negócio visa também o encerramento dos escritórios da fabricante de smartwatches. Neste seguimento, o CEO e fundador Eric Migicovsky deverá juntar-se, uma vez mais, à incubadora Y Combinator, para orientar jovens empresas em matéria de desenvolvimento de equipamentos.

Deve sublinhar-se que este negócio – e tudo que ele alegadamente implica – é ainda um mero rumor, informação não confirmada, nem pela Fitbit nem pela Pebble.

 

Nota de redação: a Fitbit já confirmou que comprou, efetivamente, o software e a propriedade intelectual da Pebble.