Dois anos depois do arranque o Plano Tecnológico vai entrar numa nova fase. O gabinete de coordenação do programa anunciou hoje que esta nova fase tem oito grandes focos de acção, num misto de novas áreas e trabalho de monitorização das áreas já tocadas pelas 120 medidas entretanto concretizadas.
Os oito focos de acção englobam os programas Ligar Portugal, Novas Oportunidades, Simplex e Compromisso com a Ciência, que são transportados de uma primeira fase, e Plano Tecnológico para a Educação, SIM, Eficiência Colectiva e e-Saude, os dois últimos com lançamento previsto para 2008. Os novos focos de acção interligam-se com iniciativas definidas no âmbito do Novo Quadro de Referência Estratégico, sublinha um documento apresentado hoje pelo gabinete liderado por Carlos Zorrinho.
"Estes focos funcionam também como referência mobilizadora para as dinâmicas da sociedade civil, que têm constituído e vão continuar a constituir um pilar determinante do Plano Tecnológico enquanto agenda nacional para a competitividade e o crescimento", diz o documento.
O gabinete divulga ainda que as 120 medidas alinhadas nos últimos dois anos estão em execução e vão permanecer em monitorização.
As primeiras 78 medidas do Plano Tecnológico foram apresentadas em Novembro de 2005. Um ano depois o leque aumentou para 120. Garante o gabinete de coordenação, que na maioria dos casos "os indicadores de execução específicos foram ultrapassados", para referir o sucesso do programa, que de acordo com esta perspectiva "criou um ambiente mais favorável aos negócios e ao empreendedorismo, reduzindo a malha burocrática e simplificando procedimentos".
Entre os indicadores do relatório hoje apresentado no Conselho de Ministros do Plano Tecnológico, realizado em Lisboa, o gabinete destaca a redução para metade do número de alunos por computador, o dobro do número de lares com PC, os 300 mil inscritos no programa Novas Oportunidades ou o facto de 90 por cento dos serviços públicos estarem hoje online.
O relatório frisa ainda o facto da Comissão Europeia ter reconhecido no QREN que 82 por cento das medidas previstas, correspondentes a uma verba de 18 mil milhões de euros, endereçarem directamente as metas da Agenda de Lisboa e consequentemente do Plano Tecnológico.
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