Os smartphones, por sua vez, continuam a apresentar-se como objetos de desejo numa altura em que 43% já têm ou pretendem adquirir um smartphone, de acordo com o mais recente Tecnhology, Media and Telecommunications Predictions da Deloitte.

A verdadeira evolução do sector passa pelo fim da produção dos chamados "feature phones", ou telemóveis tradicionais, sublinha a consultora, considerando ao mesmo tempo que computador continuará a ter um papel "muito relevante", devido à sua utilidade para trabalhos mais complexos, refere a nota enviada à imprensa.

Em linha com os resultados obtidos em termos globais, os dados apurados para o mercado português mostram ainda que a maioria dos inquiridos gostaria de adquirir um smartphone para usufruir do 4G, embora um quinto admita não conhecer as potencialidades da nova tecnologia.

Os consumidores inquiridos acreditam ainda que, no futuro, os smartphones vão dispensar o uso de outros aparelhos, com 51% a considerarem que estes dispositivos vão permitir realizar diversas funções, como voz, texto, dados, imagem e jogos.

A introdução dos tablets no quotidiano português não alterou a forma como 46% dos respondentes leem livros, jornais e revistas, afirmando-se fiéis ao suporte físico.

Como tendências, a Deloitte considera que uma das funções que os smartphones e os tablets podem vir a desempenhar com grande relevância é a de suporte publicitário, baseando-se nos 60% dos participantes no estudo que creem que estes dispositivos serão excelentes fontes de publicidade no futuro, permitindo que se informem sobre as lojas e produtos disponíveis.

O inquérito revela também que cerca de 44% veem anúncios no telemóvel ou tablet quando os mesmos são relevantes para si.

Os mesmos dispositivos são também bastante utilizados pelos inquiridos para download de aplicações, com 50% a manifestarem interesse num serviço que disponibilizasse conteúdos ilimitados através do pagamento de uma mensalidade - como já acontece atualmente com serviços de voz e sms.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico